terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Forgiven

«Can you forgive me for trying again? Your silence makes me hold my breath. Time has passed you by (...) You gave up the fight, you left me behind - All that's done's frogiven. You always be mine I know deep inside - All that's done's forgiven. (...) I've been so lost since you've gone (...) everything turned out so wrong why did you leave me in silence? (...) All that's done's forgiven»

Nada mudou.

Falamos descontraidamente, falamos como sempre falámos, como não falávamos há meses. Tinha saudades, tinha mais saudades do que imaginava. Não é desconfortável como achei que seria. Não existem silêncios pesados, não existem ressentimentos negados. Nada está esquecido, está perdoado. Passaram-se meses, mas tudo continua igual. Talvez o Tempo não tenha tido tempo de passar, de (vos) desgastar. Gosto de vos ouvir falar do costume, gosto de vos sentir unidas novamente. Sinto-me segura - reencontrei o meu porto de abrigo. Faziam-me falta. Faltava-me o equilíbrio.
Faz frio lá fora, mas algo mas algo me aquece por dentro.


Há coisas que nunca mudam, não são esquecidas mas são perdoadas.